Descrição do Procedimento:
Procedimento concursal comum de recrutamento para o preenchimento de 9 postos de trabalho em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado para a carreira e categoria de especialista de sistemas e tecnologias de informação.
1 - Para efeitos do disposto no artigo 11.º da Portaria n.º 233/2022, de 9 de setembro, conjugado com os artigos 33.º a 38.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada em anexo pela da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, torna-se público que, obtida a devida autorização através do Despacho n.º 3186/2024, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 61, de 26 de março, e por Despacho da Vogal do Conselho Diretivo do Instituto de Mobilidade e dos Transportes, I. P., de 5 de junho de 2024, se encontra aberto, pelo período de 20 dias úteis, contados da data de publicação do presente aviso na Bolsa de Emprego Público, o procedimento concursal comum, tendo em vista o preenchimento de 9 postos de trabalho, na modalidade de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, correspondentes à carreira e categoria de especialista de sistemas e tecnologias de informação que se encontram previstos e não ocupados no mapa de pessoal do IMT, I.P..
2 - Âmbito de recrutamento: O recrutamento é efetuado de entre trabalhadores com e sem relação jurídica de emprego público, nos termos dos n.º 4 e 8.º do artigo 30.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e do art.º 128.º do Decreto-Lei n.º 10/2023, de 08 de fevereiro.
3 - Em cumprimento do disposto no artigo 34.º do regime de valorização profissional dos trabalhadores com vínculo de emprego público, aprovado pela Lei n.º 25/2017, de 30 de maio, foi solicitado parecer prévio à DGAEP, entidade gestora da valorização profissional, que declarou a inexistência de trabalhadores em situação de valorização profissional para os postos de trabalho a preencher.
4 - Para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 5.º da Portaria n.º 233/2022, declara-se não estarem constituídas reservas de recrutamento próprias, bem como para efeitos do disposto no n.º 5 do artigo 5.º da Portaria n.º 233/2022, de 9 de setembro, foi consultada a DGAEP que informou em 12 de fevereiro de 2024 que, não tendo sido ainda realizado qualquer procedimento concursal centralizado ao abrigo do referido diploma, não existe, em reserva de recrutamento, qualquer candidato com o perfil adequado.
5 - Legislação Aplicável: o presente procedimento rege-se pelo disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), publicada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, na Lei n.º 82/2023, de 29 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2024, na Portaria n.º 233/2022, de 9 de setembro, que regulamenta a tramitação do procedimento concursal, no Código de Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, e no Decreto-Lei n.º 88/2023, de 10 de outubro, que estabelece o regime das carreiras especiais de especialista de sistemas e tecnologias de informação e de técnico de sistemas e tecnologias de informação, e o cargo de consultor de sistemas e tecnologias de informação.
6 - Caraterização do posto de trabalho de acordo com o respetivo perfil de competências para cada uma das referências a seguir descritas.
6.1 - Ref.ª A - Área de Administração de Sistemas:
• Garantir o bom funcionamento, a manutenção e a evolução das infraestruturas informáticas;
• Detectar as deficiências dos sistemas e implementar soluções eficazes;
• Proposta e implementação de melhorias nos sistemas;
• Administrar e gerir os diversos sistemas e serviços existentes;
• Administrar de sistemas Windows e Linux;
• Administrar de ambientes cloud;
• Administrar de ambientes virtualizados;
• Garantir a segurança dos dados, dos acessos à rede e sistemas de backup;
• Assegurar a gestão de projetos;
• Elaboração de documentação técnica;
• Identificação de necessidades, participar no planeamento e execução de projetos de infraestruturas
tecnológicas.
Outros requisitos:
• Bons conhecimentos de inglês técnico;
• Experiência em soluções de Virtualização (VMWare)e Hyper-V, backups (Veeam) e dataprotector Experiência MS. Windows Servers, e Linux, Active Directory, Domain Controllers, Ms. Exchange, Ms. SQL Server, MySQL;
• Experiência em scripting com especial enfase em Windows powershell;
• Experiência em Office 365 e Azure;
• Conhecimentos de networking;
• Administração e configuração de servidores Web Apache e IIS 3;
• Conhecimentos de cibersegurança e de soluções de Antivirus, EDR,
XDR.
Perfil Comportamental:
• Capacidade para trabalhar em equipa;
• Bom relacionamento interpessoal;
• Boa capacidade de análise, organização e planeamento;
• Espírito critico e analítico;
• Orientação para os resultados;
• Elevado sentido de responsabilidade e profissionalismo;
• Capacidade de trabalhar sobre stress;
• Capacidade de gestão do tempo;
• Carta de condução.
6.2 - Ref.ª B - Área de Administração de Redes:
• Garantir o bom funcionamento, a manutenção e a evolução das infraestruturas informáticas de redes e
comunicações;
• Detectar as deficiências dos sistemas e implementar soluções eficazes;
• Gerir tecnicamente redes de dados;
• Aplicar as metodologias de segurança da rede e de dados;
• Efetuar a manutenção, ampliação e ligação a redes distintas;
• Administrar de ambientes cloud;
• Configuração de ativos e passivos de rede;
• Conhecimentos de soluções de networking e experiência com equipamentos CISCO e Fortinet;
• Conhecimentos de soluções de VOIP e Cisco Callmanager;
• Garantir a segurança dos dados, dos acessos à rede e sistemas de backup;
• Assegurar a gestão de projetos;
• Elaboração de documentação técnica;
• Identificação de necessidades, participar no planeamento e execução de projetos de infraestruturas
tecnológicas.
Outros requisitos:
Bons conhecimentos de inglês técnico;
• Conhecimentos em implementação e gestão de firewalls;
• Conhecimentos de instalação/configuração/operação/administração
de sistemas Linux;
• Conhecimentos em Ferramentas de Monitorização de redes;
• Conhecimento de gestão de redes, tecnologias de segurança e protocolos (Load Balancing, WAF, Routing, Switching, QoS, VoIP, Radius, GPON, IPv4, IPv6, IPS/IDS, VLAN), VPN, VOIP, etc;
• Efetuar a manutenção, ampliação e ligação a redes distintas;
• Experiência em scripting;
• Certificações Cisco (valorizado);
• Conhecimentos de cibersegurança e ferramentas de XDR/EDR/MDR;
• Conhecimentos de networking.
Perfil Comportamental
• Capacidade para trabalhar em equipa;
• Bom relacionamento interpessoal;
• Boa capacidade de análise, organização e planeamento;
• Espírito critico e analítico;
• Orientação para os resultados;
• Elevado sentido de responsabilidade e profissionalismo;
• Capacidade de trabalhar sobre stress;
• Capacidade de gestão do tempo;
• Carta de condução.
6.3 - Ref.ª C - Área de Engenharia de Segurança:
Garantir o bom funcionamento, a manutenção e a evolução das infraestruturas informáticas;
• Conhecimentos de cibersegurança;
• Monitorizar e administrar as plataformas e sistemas de segurança existentes;
• Monitorizar os sistemas e em caso de atividades incomuns e estabelecer medidas proativas e de mitigação;
• Garantir adequada cobertura e coleta de eventos de segurança dos principais perímetros de redes, serviços
e sistemas (endpoints e servidores) para a plataforma SIEM;
• Contribuir para a conscientização dos funcionários, através da gestão da plataforma de e-learning
existente;
• Assegurar a gestão de projetos;
• Elaboração de documentação técnica;
• Identificação de necessidades, participar no planeamento e execução de projetos de infraestruturas tecnológicas.
Outros requisitos:
• Bons conhecimentos de inglês técnico;
• Conhecimento geral de infraestrutura e segurança de rede;
• Conhecimentos e experiência na implementação de norma ISO;
• Conhecimentos do QNRCS do CNCS;
• Conhecimentos da Diretiva NIS e NIS2;
• Conhecimentos da Lei n.º 46/2018 e do Decreto-Lei n.º 65/2021;
• Conhecimentos do RGPD;
• Compreensão das estruturas de gestão de risco e auditoria, como NIST
e ISO;
• Experiência em scripting;
• Conhecimentos de soluções de Antivirus, EDR, XDR, MDR.
Perfil Comportamental:
• Capacidade para trabalhar em equipa;
• Bom relacionamento interpessoal;
• Boa capacidade de análise, organização e planeamento;
• Espírito critico e analítico;
• Orientação para os resultados;
• Elevado sentido de responsabilidade e profissionalismo;
• Capacidade de trabalhar sobre stress;
• Capacidade de gestão do tempo;
• Carta de condução.
6.4 - Ref.ª D - Área de Análise de Sistemas/Gestão de Projetos (Sistemas Externos):
• Exercer funções consultivas, de estudo, planeamento, calendarização, avaliação e aplicação de boas
práticas, métodos e processos de natureza técnica e ou científica, que fundamentem e preparem a decisão
no âmbito dos sistemas e tecnologias de informação de âmbito internacional ou que se relacionem com
sistemas internacionais;
• Elaborar, autonomamente ou em grupo, estudos e pareceres no âmbito dos sistemas e tecnologias de
informação referidos;
• Realizar a tradução de requisitos, especificações, manuais e outros documentos produzidos em língua
inglesa;
• Participar, em representação do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas e Aplicações, em grupos de
trabalhos nacionais e internacionais, relativos a projetos de digitalização em curso;
• Promover e assegurar a evolução funcional, tecnológica e a inovação das soluções da sua responsabilidade;
• Colaborar com a gestão e/ou participação em projetos de desenvolvimento, implementação ou evolução de
sistemas e tecnologias de informação;
• Produzir documentos de requisitos técnicos e legais para concursos públicos de fornecimentos de serviços
de TI;
• Gerir a relação com entidades privadas que forneçam serviços de TI, no âmbito das soluções da sua
responsabilidade, bem como os projetos em que estejam envolvidas essas entidades;
• Participar na análise de pedidos relacionados com o negócio identificados pelos clientes internos e
entidades com as quais o IMT se relaciona.
Outros requisitos:
• Experiência na identificação de necessidades e levantamento
requisitos e processos;
• Conhecimentos de bases de dados na ótica de consulta, tratamento e
integração de dados;
• Boa capacidade de comunicação, negociação e facilidade em gerir
relações com diferentes stakeholders;
• Autonomia, capacidade de planeamento e orientação para resultados;
• Bom domínio da língua inglesa (oral e escrita);
• Boa capacidade de redação e correção na expressão escrita em língua portuguesa;
• Disponibilidade para deslocações ao estrangeiro;
• Experiência profissional em análise e gestão de projetos de desenvolvimento de sistemas e aplicações;
• Conhecimento satisfatórios de línguas estrangeiras, para além do Inglês (francês, espanhol, alemão, etc.);
• Experiência no desenvolvimento de SI e engenharia do software.
Perfil Comportamental:
• Autonomia e rigor;
• Grande capacidade de organização e método;
• Capacidade de negociação junto das equipas e cliente;
• Forte sentido de responsabilidade;
• Proatividade na resolução de problemas;
• Atitude colaborativa com as equipas;
• Capacidade de raciocínio lógico e sentido crítico.
6.5 - Ref.ª E - Área de Engenharia de Testes:
• Participar no desenvolvimento aplicacional, em concreto:
o Desenho dos casos de teste e planeamento da sua realização;
o Colaboração com os programadores na estratégia e realização de testes unitários;
o Desenhar e realização e/ou coordenação dos testes de integração e End-to-End;
o Colaborar com os clientes internos ou parceiros no desenho e fornecimento das condições para realização
de testes de aceitação;
o Fomentar e implementar a utilização de ferramentas de automação de testes;
o Realizar o diagnóstico e análise de erros reportados por clientes internos ou parceiros;
o Definir requisitos para os ambientes de testes e garantir a sua manutenção, atualização e alterações
necessárias para a realização dos diversos testes às soluções informáticas, sejam aquelas desenvolvidas
internamente, sejam as adquiridas ou contratadas a entidades externas;
o Colaborar com os analistas na definição dos Casos de uso;
o Manter um Registo de incidentes ou erros de software e acompanhamento da resolução;
o Participar nos processos de melhoria contínua e documentação;
o Cooperar no desenvolvimento e na análise de novas funcionalidades;
o Monitorização do desempenho das aplicações.
Outros requisitos:
• Conhecimentos de bases de dados: capacidade tanto em DML como de DDL e programação sobre BD (PLSQL, T-SQL);
• Bons conhecimentos de inglês técnico;
• Experiência na atividade de testes de software, com competências na criação e execução de planos de testes, ciclos de testes e casos de teste;
• Experiência em ferramentas QA e de automação, como Unity Test Framework, Selenium, Playwright, PostMan, SoapUI, etc.;
• Experiência com "Integrated Development Environments" (IDEs) como o Visual Studio ou Eclipse;
• Conhecimentos e formação em metodologias e boas práticas da atividade de testes de software;
• Conhecimentos em tecnologias web (HTML, CSS, JavaScript) e testes de API;
• Conhecimentos de ferramentas de gestão de testes;
• Experiência prévia em desenvolvimento de software.
Perfil Comportamental:
• Perfeccionismo;
• Resiliência;
• Apetência para a atividade de testes;
• Capacidade de raciocínio lógico e sentido crítico.
6.6 - Ref.ª F - Área de programação full-stack:
• Levantamento de requisitos funcionais e não funcionais;
• Desenvolvimento de aplicações web ou standalone e web services REST e SOAP;
• Manutenção corretiva e evolutiva dos sistemas atuais sob a responsabilidade do Departamento de
Desenvolvimento de Sistemas e Aplicações;
• Produzir e manter a documentação técnica relativa aos sistemas desenvolvidos, bem como dos sistemas
existentes.
Outros requisitos:
• Conhecimentos de bases de dados: capacidade tanto em DML como de DDL e programação sobre BD (PLSQL, T-SQL);
• Sólidos conhecimentos de tecnologias web (HTML, CSS, JavaScript, AJAX, etc.);
• Conhecimentos de linguagens como PHP, C# ou Java e de tecnologias de front-end, tais como React e/ou Angular;
• Domínio de ferramentas e sistemas de controlo de versões, como GIT;
• Experiência em desenvolvimento e manutenção de aplicações Outsystems;
• Alguma experiência ou apetência para reverse engineering;
• Conhecimentos consolidados no desenvolvimento de webservices SOAP ou REST;
• Compreensão das melhores práticas de desenvolvimento de software, incluindo metodologias ágeis;
• Experiência em desenvolvimento full-stack.
Perfil comportamental:
• Capacidade analítica, raciocínio lógico e sentido crítico;
• Rigor e método, com atenção aos detalhes e análise ampla de todas as faces de um problema;
• Autonomia e iniciativa, com capacidade de priorizar tarefas e gerir o tempo de forma eficaz;
• Capacidade de trabalhar em equipa;
• Responsabilidade e lealdade;
• Inquietação de melhoria contínua.
6.7 - A descrição das funções não prejudica a atribuição ao trabalhador de funções, não expressamente mencionadas, que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas, para as quais o trabalhador detenha qualificação profissional adequada e que não implique desvalorização profissional.
7 - Local de trabalho e vagas:
Ref.ª A - Nas instalações do IMT sitas em qualquer capital de distrito - 1 vaga ;
Ref.ª B - Nas instalações do IMT sitas na Av. Barbosa du Bocage, n.º 5, 1000-070 Lisboa - 2 vagas;
Ref.ª C - Nas instalações do IMT sitas em qualquer capital de distrito - 1 vaga ;
Ref.ª D - Nas instalações do IMT sitas na Av. Barbosa du Bocage, n.º 5, 1000-070 Lisboa - 1 vaga;
Ref.ª E - Nas instalações do IMT sitas na Av. Barbosa du Bocage, n.º 5, 1000-070 Lisboa - 1 vaga;
Ref.ª F - Nas instalações do IMT sitas em qualquer capital de distrito - 3 vagas.
6.1 - As funções correspondentes aos postos de trabalho a prover, que poderão, no entanto, ser executadas fora da área das instalações daquele núcleo, sempre que ocorram situações que assim o exijam.
7 - Posicionamento Remuneratório: 1.ª posição remuneratória, nível 24 da tabela remuneratória única, ou a auferida no posto de trabalho de origem.
8 - Requisitos de admissão relativos ao trabalhador: ser detentor dos requisitos cumulativos, enunciados no artigo 17.º da LTFP.
9 - Os candidatos devem reunir os requisitos referidos até à data limite de apresentação das
candidaturas.
10 - Impedimento de admissão: de acordo com o disposto na alínea k) do n.º 4 do artigo 11.º da mencionada Portaria, não podem ser admitidos candidatos que, cumulativamente, se encontrem integrados na carreira, sejam titulares da categoria e, não se encontrando em mobilidade, ocupem postos de trabalho previstos no mapa de pessoal do IMT, I.P. idênticos aos postos de
trabalho a ocupar, para cuja ocupação se publicita o procedimento.
11 - Forma e prazo de apresentação e entrega da candidatura: as candidaturas devem ser
apresentadas no prazo de (20) dez dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso na BEP, através do preenchimento obrigatório do formulário de
candidatura disponível na página eletrónica www.imt-ip.pt, que deve ser enviada para recrutamento@imt-ip.pt, com a menção do "Aviso n.º 14888/2024/2 –
Ref.ª (indicar a Ref.ª a que se candidata - A, B, C, D, E e/ou F) que se candidata.
11.1 - Caso os candidatos/as pretendam candidatar-se a mais do que uma referência, devem mencioná-lo no formulário, e enviar apenas uma candidatura.
11.2 - Na ausência de menção a referência, é assumido pelo júri que o candidato/a se candidata a todas as referências.
11.3 - Formalização - A candidatura deve ser efetuada no prazo e pela forma referida no número anterior, sob pena de não ser admitida.
11.4 - O formulário de candidatura deve ser acompanhado, sob pena de exclusão, de:
a) Documento comprovativo das habilitações literárias, mediante cópia simples e legível do certificado autêntico ou autenticado, de onde conste a média final de curso;
b) Cópias dos certificados das ações de formação profissional;
c) Curriculum Vitae detalhado, atualizado, datado e devidamente assinado, onde constem designadamente a identificação pessoal, habilitações literárias, as ações de formação, congressos ou afins, estágios e experiência profissional ou quaisquer circunstâncias ou elementos que possam influir na apreciação do seu mérito ou constituir motivo de preferência legal, devidamente comprovadas por fotocópias simples e legíveis de documentos autênticos ou autenticados, sob pena dos mesmos não serem considerados;
d) Só para os candidatos com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado: Declaração atualizada (com data reportada ao prazo estabelecido para apresentação das candidaturas) emitida pelo serviço ou organismo de origem, da qual constem, de forma inequívoca, a modalidade da relação jurídica de emprego público que detém, a antiguidade na carreira e categoria e no exercício de funções públicas, as funções desempenhadas, e a posição remuneratória correspondente à remuneração auferida, bem como as três últimas avaliações de desempenho que obteve.
e) Cópia do Documento de identificação Civil, com a devida autorização, para efeitos do presente procedimento concursal.
11.5 - A falta de apresentação dos documentos referidos no ponto anterior prejudica a sua valoração para efeitos de avaliação curricular.
11.6 - Assiste ao júri a faculdade de exigir aos candidatos, em caso de dúvida, a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações.
11.7 - A não apresentação dos documentos comprovativos do preenchimento dos requisitos legalmente exigidos determina:
a) A exclusão do candidato do procedimento concursal, quando a falta desses documentos impossibilite a sua admissão.
b) A impossibilidade de constituição do vínculo de emprego público, nos restantes casos.
11.8 - As falsas declarações prestadas pelos candidatos, serão punidas nos termos da lei.
12. - Métodos de seleção:
12.1 - Para os candidatos que não tenham relação jurídica de emprego público e, para os candidatos que tenham relação jurídica de emprego público e não estejam a cumprir ou a executar a atribuição, competência ou atividade caracterizadoras do posto de trabalho em causa, será utilizado, como métodos de seleção a prova escrita de conhecimentos (PEC), a avaliação psicológica e a entrevista de avaliação de competências (EAC); a classificação final (CF) dos candidatos será expressa de 0 a 20 valores de acordo com a seguinte fórmula:
CF = 70% * PEC + AP (APTO/Não APTO) + 30% * EAC
12.2 - Para os candidatos com relação jurídica de emprego público que estejam a cumprir ou a executar a atribuição, competência ou atividade caracterizadoras do posto de trabalho em causa, bem como no recrutamento de candidatos em situação de requalificação que, imediatamente antes, tenham desempenhado aquela atribuição, competência ou atividade, os métodos de seleção são a avaliação curricular (AC) e a entrevista de avaliação das competências (EAC) exigíveis ao exercício da função; a classificação final dos concorrentes (CF) será expressa de 0 a 20 valores de acordo com a seguinte fórmula:
CF = 70% * AC + 30% * EAC
12.3 - Os métodos referidos no ponto anterior podem ser afastados pelos candidatos através de declaração escrita, aplicando-se-lhes, nesse caso, os métodos previstos para os restantes candidatos.
12.4 - Cada um dos métodos de seleção é eliminatório, sendo excluído do procedimento os candidatos que não compareçam a qualquer método de seleção ou que tenham obtido uma valoração inferior a 9,5 valores num dos métodos de seleção, bem como nas fases que o comportem e não lhes sendo aplicado o método de seleção seguinte.
13 - Prova escrita de conhecimentos (PEC)
a) A PEC visa avaliar se e em que medida os candidatos dispõem dos conhecimentos técnicos necessários ao exercício da função, sendo ponderada com a percentagem de 70%;
b) A prova assume forma escrita e individual, será realizada de forma ininterrupta e aplicada simultaneamente a todos os concorrentes, com consulta, sem recurso a meios eletrónicos;
c) A prova assume a natureza de teste de escolha múltipla, com 30 questões, com 3 respostas para cada questão, das quais apenas uma está correta e será valorada 1 ponto; as respostas erradas descontam o valor atribuído à pergunta (0,2) e as não respostas não descontam.
d) A prova tem carácter eliminatório quando a pontuação obtida pelo candidato seja inferior a 9,5 valores e será valorada de 0 a 20 valores.
f) O candidato tem de se fazer acompanhar de documento identificativo/cartão de cidadão para confirmação da identidade no momento da realização da prova.
14 - Cada referência terá a sua prova de conhecimentos específica.
14.1 - Não obstante, todas as provas de conhecimento terão temáticas transversais sobre as quais incidirão algumas questões, nomeadamente:
• Missão e Atribuições do IMT, I. P.;
• Constituição da República Portuguesa;
• Enquadramento e Desenvolvimento das Principais responsabilidades do IMT, I. P.;
• Direitos e deveres dos trabalhadores da Administração Pública;
• Princípios gerais da atividade administrativa, procedimento administrativo e ato administrativo.
14.2 - As temáticas específicas a abordar para cada referência são as seguintes:
Ref.ª A - Área de Administração de Sistemas
• Administração e configuração de Sistemas e ambientes Windows (Active Directory, Correio Eletrónico, SQL server, PowerShell, IIS, etc) e Linux;
• Administração de O365 e Azure;
• Administração de soluções de virtualização Vmware e Hyper-V;
• Redes e Comunicações.
Ref.ª B - Área de Administração de Redes
• Redes e comunicações;
• Switching, routing e firewalls;
• Scripting;
• Linux.
Ref.ª C – Área de Engenharia de Segurança
• Software de segurança (Antivirus, EDR, XDR, MDR, SIEM);
• Obrigações legais das organizações da função pública em segurança;
• Frameworks de Segurança e normas ISO (ISO27001, NIST e outras relacionadas);
• Infraestruturas e segurança de rede;
• Segurança e cibersegurança.
Ref.ª D - Área de Análise de Sistemas/Gestão de Projetos:
• Metodologias e frameworks de gestão de projetos de software;
• Levantamento, análise e definição de Requisitos de Software, Regras de Negócios e Casos de Uso;
• Inglês;
• Modelação de dados;
• Técnicas e ferramentas de gestão.
Ref.ª E - Área de Engenharia de Testes
• Bases de Dados; SQL e PL/SQL; DML e DDL;
• Tecnologias Web: HTML5; CSS; javaScript;
• Ferramentas de gestão de testes, QA e automação;
• Levantamento, análise e definição de requisitos de software;
• Metodologias e boas práticas da atividade de testes de software;
• Engenharia do software.
Ref.ª F - Área de programação full-stack:
• Arquitectura, utilização e desenvolvimento sobre Bases de Dados; SQL e PL/SQL; DML e DDL;
• Tecnologias Web: HTML5; CSS; javaScript;
• Conceitos de Linguagens Orientadas a Objectos;
• Lógica e algoritmos;
• Serviços e Estruturas de dados para comunicação: SOAP; REST; XML e Json;
• Engenharia do software.
14.3 - Para a preparação da prova escrita de conhecimentos aconselha-se, entre outros, a consulta da página da internet do IMT, I.P. e o estudo ou consulta da seguinte documentação e legislação (a indicação da legislação mencionada deverá ser considerada pelos candidatos, sempre na sua atual redação):
a) Parte comum das provas de conhecimento:
• Constituição da República Portuguesa de 1976;
• Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro - Código do Procedimento Administrativo;
• Lei n.º 35/2014, de 20 de junho - Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
• Decreto-lei n.º 236/2012, de 31 de outubro - Lei Orgânica do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.;
• Portaria n.º 209/2015, de 16 de julho - Estatutos do IMT, I. P..
b) Ref.ª A - Área de Administração de Sistemas:
• Microsoft 365 The essencial companion guide, Paul Schnackenburg, Hornet Security Free ebook;
• The Ultimate Guide to Windows Server 2019, Microsoft free Ebook;
• The Administrator’s Reference Exchange Server 2016, William R. Stanek, Free ebook;
• Introduction to VMware Infrastructure – Vmware - Free Ebook;
• Virtualization 2.0 for Dummies – Vmware - Free ebook;
• Mastering VSphere, Altaro – Free Ebook.
c) Ref.ª B - Área de Administração de Redes:
• Computer Networks, Tanenbaum e Wetherall (5ª Edição) - Free ebook;
• Introdução à Segurança de Redes, Ivo Peixinho - Free ebook;
• Routing and Switching Essencials Companion guide, Cisco Networking academy, Free Sample Chapter - Free ebook;
• CCNA Routing and Switching Complete Study Guide, Todd Lammle, Sybex- Free ebook.
d) Ref.ª C - Área de Engenharia de Segurança:
• Lei n.º 46/2018, de 14 de agosto - Regime jurídico da segurança do ciberespaço;
• Decreto-Lei n.º 65/2021, de 30 de julho - Regulamentação do regime jurídico da segurança do ciberespaço;
• Quadro Nacional de Referência para a Cibersegurança;
• Diretiva NIS2;
• Gestão da Segurança da Informação de Marcos Sêmola - Free ebook;
• Guia para Gestão dos Riscos em matérias de Segurança da Informação e Cibersegurança do CNCS.
e) Ref.ª D - Área de Análise de Sistemas/Gestão de Projetos:
• MIGUEL, António. "Gestão de Projetos de Software". FCA, 2015. ISBN: 978-972-722-804-1;
• MOURA BORGES, José Luis; Outros. "Modelação de Dados em UML - Uma abordagem por problemas". FCA, 2015. ISBN: 978-972-722-812-6;
• DAMAS, Luís. "SQL: Structured Query Language", 13º Edição. FCA, 2011. ISBN: 978-972-722-443-2;
• VAN VLIET, Hans. "Software Engineering - Principles and Practice". Wiley, 2007. ISBN: 978-E-UDT-E0026-3;
• SIMSION, Graeme C; Outros. "Data Modeling Essentials". Elsevier, 2005. ISBN: 0-12-644551-6;
• SOMMERVILLE, Ian. "Software Engineering", 8th Edition (Part 2 - Requirements). Addison-Wesley, 2007. ISBN: 978-0-321-31379-9;
• VENTURA, Plinio. Ebook "Requisitos de Software". https://www.indtech.com.br/eBookRequisitosSoftwarePlinioVentura.pdf;
• Ebook "Guia para a gestão de projectos em Teletrabalho", INA. (https://www.ina.pt/index.php/component/docman/doc_download/2511-1-3-guia-para-a-gestao-de-projetos-em-teletrabalho).
f) Ref.ª E - Área de Engenharia de Testes:
• VAN VLIET, Hans. "Software Engineering - Principles and Practice". Wiley, 2007. ISBN: 978-E-UDT-E0026-3;
• ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant. "Fundamentals of Database Systems" (6th Edition). Addison-Wesley, 2011. ISBN: 978-0-136-08620-8;
• SOMMERVILLE, Ian. "Software Engineering", 8th Edition (Part 5 - Verification and Validation). Addison-Wesley, 2007. ISBN: 978-0-321-31379-9;
• FEUERSTEIN, Steven. "Oracle PL/SQL Programming", 6th Edition. Oreilly, 2014. ISBN: 978-1-449-32445-2;
• DAMAS, Luís. "SQL : Structured Query Language", 13º Edição. FCA, 2011. ISBN: 978-972-722-443-2;
• VENTURA, Plinio. Ebook "Requisitos de Software". https://www.indtech.com.br/eBookRequisitosSoftwarePlinioVentura.pdf;
• QUEIRÓS, Ricardo; PORTELA, Filipe. "Desenvolviment Avançado para Web". FCA, 2020. ISBN: 978-972-722-915-4;
• BECK, KENT. "TDD . Desenvolvimento Guiado por Testes". Bookman, 2010. ISBN: 978-85-7780-747-5;
• JACKVONY, Kristin. "The Complete Software Tester". 2021.
g) Ref.ª F - Área de programação full-stack:
• VAN VLIET, Hans. "Software Engineering - Principles and Practice". Wiley, 2007. ISBN: 978-E-UDT-E0026-3;
• ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant. "Fundamentals of Database Systems" (6th Edition). Addison-Wesley, 2011. ISBN: 978-0-136-08620-8;
• SOMMERVILLE, Ian. "Software Engineering", 8th Edition (Part 5 - Verification and Validation). Addison-Wesley, 2007. ISBN: 978-0-321-31379-9;
• FEUERSTEIN, Steven. "Oracle PL/SQL Programming", 6th Edition. Oreilly, 2014. ISBN: 978-1-449-32445-2;
• DAMAS, Luís. "SQL : Structured Query Language", 13º Edição. FCA, 2011. ISBN: 978-972-722-443-2;
• QUEIRÓS, Ricardo; PORTELA, Filipe. "Desenvolviment Avançado para Web". FCA, 2020. ISBN: 978-972-722-915-4;
• TAVARES, Frederico. "PHP – Com Programação Orientada a Objetos". FCA, 2016. ISBN: 978-972-722-837-9;
• PATNI, Sanjay. "Pro RESTful APIs". Apress, 2017. ISBN: 978-1-4842-2664-3;
• SOUZA, Marco; Outros. "Algoritmos e Lógica de Programação" 3ª Edição. Cengage, 2019. ISBN: 978-85-221-2814-3.
15 - Avaliação curricular (AC) - visa analisar a qualificação dos candidatos, ponderando os elementos de maior relevância para o posto de trabalho a ocupar e que são os seguintes: Habilitação académica (HA), Formação Profissional (FP), Experiência Profissional (EP) e Avaliação de Desempenho (AD). A Avaliação Curricular será expressa numa escala de 0 a 20 valores.
15.1 - O júri deliberou atribuir uma ponderação de 70% a este método de seleção, onde serão considerados e ponderados de acordo com as exigências do posto de trabalho e numa escala de 0 a 20 valores os seguintes parâmetros:
a) A habilitação académica de base (HA);
b) A formação profissional (FP), em que se ponderam as ações de formação e aperfeiçoamento profissional relacionadas com a área de atividade do posto de trabalho;
c) A experiência profissional (EP), em que se pondera o desempenho efetivo de funções na área de atividade inerente ao posto de trabalho e o grau de complexidade das mesmas, bem como o desempenho de tarefas relevantes, com avaliação da sua natureza e duração;
d) A avaliação de desempenho (AD) relativa aos últimos 3 biénios em que o candidato cumpriu ou executou atividades idênticas às do posto de trabalho a ocupar, seguidos ou interpolados. No caso de o candidato não deter as 3 avaliações será feita a respetiva proporção. No caso de não deter nenhuma avaliação no exercício daquelas funções o júri suprirá a falta da mesma por adequada ponderação curricular.
15.2 - A nota final da avaliação curricular é calculada de acordo com a seguinte fórmula:
AC = (HA + FP + 2* EP + AD)/5
15.3 - No fator habilitações académicas, o júri deliberou considerar a titularidade de grau académico ou a sua equiparação legalmente reconhecida, do modo como abaixo se indica:
• Licenciatura ou superior em Informática, Engenharia Informática ou em Ciências Informáticas - 20 valores;
• Restantes formações -14 valores;
15.4 - Na formação profissional será considerado o número de ações ou cursos de formação, frequentadas pelos candidatos, direta e indiretamente relacionadas com a área funcional posta a concurso e desde que devidamente comprovadas. A formação que não tenha qualquer interesse direto ou indireto com a área funcional posta a concurso não será considerada.
A formação profissional (na área da informática) com a área funcional posta a concurso é pontuada até ao limite de 20 valores, de acordo com a seguinte fórmula:
• Até 50 horas de formação 5 valores;
• De 51 a 100 horas de formação 15 valores;
• De 101 a 150 horas de formação 18 valores;
• Mais de 151 horas de formação 20 valores.
15.5 - Na Experiência Profissional (EP) são avaliados, como critérios, a natureza e a duração do desempenho efetivo de funções na área do posto de trabalho para o qual é aberto o presente procedimento concursal em cada uma das referências, bem como o desempenho de tarefas que o júri considere relevantes por constituírem uma mais-valia para o exercício da atividade.
15.5.1 - Na Natureza e Duração da Experiência (NDE) avaliar-se-á a experiência profissional entendida como tal a que corresponder ao exercício de funções técnicas nas áreas de atividade do posto de trabalho, apoiada como medida no fator tempo, contado em anos completos e até 18 valores, de acordo com a seguinte tabela:
• Igual ou inferior a 1 anos 10 valores;
• Mais de 5 e até 10 anos 14 valores;
• Mais de 10 18 valores.
15.5.2 - No Desempenho de Tarefas Relevantes (DTR) será atribuir no máximo 2 valores, aos candidatos que tenham desenvolvido tarefas consideradas relevantes, designadamente que possuam experiência relacionada com cada uma das áreas específicas referidas em cada referência. A pontuação da Experiência Profissional – no máximo, 20 valores – será a que resultar do somatório das pontuações obtidas nos dois critérios considerados (EP = NDE + DTR).
15.6 - Na Avaliação de desempenho (AD) serão consideradas as 3 últimas avaliações obtidas no exercício da atividade idêntica à do posto de trabalho, sendo as mesmas, se só qualitativas, classificadas do seguinte modo:
a) Lei n.º 10/2004, de 22 de março e Decreto- regulamentar n.º 19-A/2004, de 14 de maio:
• Excelente 20 valores;
• Muito Bom 16 valores;
• Bom 12 valores;
• Necessita desenvolvimento 4 valores;
• Insuficiente 0 valores.
b) Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro:
• Excelente 20 valores;
• Relevante 16 valores;
• Adequado 12 valores;
• Inadequado 0 valores.
15.6.1 - No caso de não ter 3 avaliações a classificação final será proporcional ao número de anos avaliados.
15.6.2 - A classificação final da avaliação, se quantitativa, será convertida da escala de 1 a 5 para a escala de 0 a 20 de acordo com a seguinte fórmula: “avaliação desempenho SIADAP x 4 = avaliação para seleção”.
15.7 - Para os candidatos que não detenham avaliação de desempenho a nota da mesma será substituída pela classificação obtida através de adequada ponderação curricular (PC), de acordo com a seguinte fórmula final e critérios:
PC = (HL + FP + EP)/3
Em que:
PC = Ponderação Curricular;
HL = Habilitação literária;
FP = Formação profissional;
EP = Experiência profissional
• Habilitações literárias:
- Licenciatura ou inferior - 12 valores;
- Superior a Licenciatura - 18 valores,
• Formação profissional:
- Frequência de formação profissional diretamente adequada ao exercício de funções nos últimos 2 anos – 18 valores;
- Frequência de formação profissional apenas indiretamente adequada ao exercício de funções nos últimos 2 anos – 14 valores;
- Sem frequência de formação adequada ao exercício de funções nos últimos 2 anos, mas com outro tipo de formação com duração igual ou inferior a 90 horas – 12 valores.
• Experiência Profissional:
- Experiência profissional igual ou superior a 5 anos na área de atividade do posto de trabalho – 18 valores;
- Experiência profissional inferior a 5 anos na área de atividade do posto de trabalho – 12 valores.
16 - Avaliação psicológica (AP): de acordo com o previsto na alínea b) do n.º 1 do art.º 17.º da Portaria n.º
33/2022, de 9 de setembro, visa avaliar, através de técnicas de natureza psicológica, aptidões, características de personalidade e competências
comportamentais dos candidatos e estabelecer um prognóstico de adaptação às exigências do posto de trabalho a ocupar, tendo como referência o perfil de competências previamente definido. Este método será aplicado por psicólogo(s) habilitado(s) para o efeito, sendo efetuado numa única fase, ainda que por aplicação de diferentes testes. Os resultados da avaliação psicológica de cada candidato constam de uma ficha individual, a elaborar pelo(s) psicólogo(s), sendo os
candidatos avaliados através das menções classificativas de Apto e Não Apto, menção que implica a exclusão do candidato, nos termos da alínea b) do n.º 4 do art.º 21.º da Portaria n.º 233/2022, de 9 de setembro.
17 - Entrevista de avaliação de competências (EAC)
17.1 - Este método visa obter, através de uma relação interpessoal, informações sobre comportamentos profissionais diretamente relacionados com as competências consideradas essenciais para o exercício da função, incidindo sobre as seguir descritas (a descrição de cada competência é a que consta da Portaria n.º 359/2013, de 13 de dezembro):
17.1.1 - Referências A, B, e C:
• Orientação para o serviço público;
• Orientação para resultados;
• Trabalho de equipa e cooperação;
• Iniciativa e autonomia.
17.1.2 - Ref.ª D, E e F:
• Planeamento e Organização;
• Análise da Informação e sentido crítico;
• Responsabilidade e compromisso com o serviço;
• Representação e colaboração institucional;
• Iniciativa e autonomia;
• Adaptação e melhoria contínua.
17.2 - A entrevista de avaliação de competências com uma ponderação de 30% no conjunto dos dois métodos de seleção, será organizada de forma individualizada e dispondo cada candidato de um período de aproximadamente de 45 minutos para as referências A, B e C e de 80 minutos para as referências D, E e F.
17.3 - Este método é aplicado por pelo menos dois elementos do júri, efetivos e/ou suplentes, sendo que o principal entrevistador tem competências na área de recursos e/ou formação na aplicação do método.
18 - No cálculo dos valores, quer dos métodos de seleção, quer final, o júri decidiu considerar para além dos valores inteiros, um limite máximo de dois dígitos, com arredondamento até às centésimas.
19 - Para além dos critérios de desempate definidos no art.º 24.º da Portaria n.º 233/2022, ou seja, o resultado do primeiro método de seleção deliberou o júri que, em caso de igualdade de classificações, preferirá na ordenação:
a) A avaliação na parte técnica da prova de conhecimentos, e no critério Experiência Profissional da Avaliação curricular, com a devida proporção;
b) O candidato com mais tempo de antiguidade como especialista de sistemas e tecnologias de informação e especialista de informática na Administração Pública;
c) O candidato com mais horas de formação profissional específica na área de cada uma das referências postas a concurso;
d) O candidato com mais anos de experiência profissional na Administração Pública.
20 - Os candidatos admitidos são convocados para a realização dos métodos de seleção, por notificação, nos termos previstos no artigo 6.º da Portaria n.º 233/2022, preferencialmente por via eletrónica. A notificação indicará o dia, hora e local da realização dos métodos de seleção.
21 - A publicitação dos resultados obtidos em cada método de seleção intercalar é efetuada através de lista, ordenada alfabeticamente, disponibilizada na página eletrónica do IMT, I.P., em www.imt-ip.pt e afixada nas instalações da sede do IMT, I.P..
22 - De acordo com o disposto no artigo 3º da Portaria n.º 233/2022, será garantida a realização da audiência dos interessados, nos termos do Código do Procedimento Administrativo.
23 – O exercício do direito de participação dos interessados deverá ser feito através do preenchimento de formulário tipo, de utilização obrigatória, disponível na página eletrónica do IMT, I.P., em www.imt-ip.pt;
24 - Nos termos do n.º 5 do artigo 11.º da Portaria n.º 233/2022, a ata do júri que concretiza a forma de avaliação dos candidatos é publicitada na página eletrónica do IMT, I.P. na mesma data da publicitação do aviso de abertura do procedimento na íntegra.
25 – Após homologação, a lista unitária de ordenação final dos candidatos será afixada em local visível e público das instalações do IMT, I.P, disponibilizada na respetiva página eletrónica, sendo ainda publicado, por extrato, um aviso na 2.ª Série do Diário da República com informação sobre a sua publicitação, nos termos do n.º 4 do artigo 25.º da Portaria n.º 233/2022.
26 - Composição do júri.
Membros efetivos:
Presidente do júri - Paulo Manuel Castanho Coelho Bispo – Diretor de Serviços de Sistemas de Informação;
1.º vogal efetivo – João Manuel Gama Mendes– Chefe de Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação;
2.º vogal efetivo – Cristóvão Lopes Santos - Técnico Superior do Departamento de Recursos Humanos.
Membros suplentes:
1.º vogal suplente - Miguel Ângelo Romeiro Ferreira – Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas e Aplicações;
2.ª vogal suplente – Cátia Cristina da Costa Cardoso - Chefe do Departamento de Recursos Humanos.
27- O Presidente de júri será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo vogal que lhe suceder por ordem decrescente à referida.
28 - A publicação do presente aviso obedece ao legalmente previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, na sua redação atual, e na Portaria n.º 233/2022, de 9 de setembro.
29 - Em tudo o que não esteja previsto no presente aviso, aplicam-se as normas constantes da legislação atualmente em vigor.
O Conselho Diretivo: João Jesus Caetano, Presidente, Maria da Luz Rodrigues António e Pedro Miguel Guerreiro Silva, Vogais.